timidez

Conviver com a timidez é mais comum do que se imagina, tanto para crianças e adolescentes quanto para adultos. Ela não é uma doença e muito menos um problema.

 

Muitas vezes, a timidez é apenas um traço da personalidade, se manifestando de diferentes maneiras. A pessoa pode gostar de ficar mais na própria companhia ou simplesmente pode preferir não conversar tanto assim.

 

Na infância, a timidez é comum porque a criança está descobrindo o mundo à sua volta, está saindo da sua zona de conforto, então é normal que ela aja, de início, de uma forma mais reservada.

 

No entanto, os pontos de preocupação aparecem quando a criança quer evitar a socialização a todo custo, não interagindo com colegas e professores na escola, não conseguindo pedir para usar o banheiro ou não indo a festinhas de aniversário.

 

A timidez, nesses casos, se transforma em um medo de pessoas, de socializar e de conhecer novos colegas. Isso pode afetar o desenvolvimento escolar da criança e fazer com que ela não aproveite a infância com totalidade.

 

Sabemos que os pais de crianças com timidez acabam ficando mais preocupados que o normal, pois a criança pode começar a brincar sozinha, não conseguir fazer nada sem a ajuda dos pais e não se divertir, sempre ficando na inércia.

 

Essas atitudes não são positivas para a saúde e o bem-estar das crianças, por isso precisam de atenção.

 

Então, se você é pai ou mãe de uma criança extremamente tímida e busca algumas dicas para melhorar esse aspecto e ajudar seu filho(a) na escola, continue a leitura que vamos te ajudar!

 

5 dicas para lidar com a timidez na infância dos filhos

 

Como já dissemos, a timidez pode ser apenas uma característica pessoal de uma criança, mas se isso estiver atrapalhando a socialização na escola, por exemplo, é importante intervir.

 

Então, vamos conferir as 5 dicas essenciais para os pais e mães que querem ajudar seus filhos(as) com a timidez:

 

1. Não rotule a timidez

 

A pior atitude que os pais podem ter é rotular a timidez como uma condição absoluta da criança.

 

É preciso dar apoio e entender as dificuldades da criança para com a timidez, buscando conversar e dialogar sobre os possíveis medos que ela possa ter que a desmotivam de socializar e interagir mais.

 

Portanto, evitar usar frases como "ele(a) é assim porque é tímido(a)" será vantajoso, diminuindo as chances de a criança se retrair ainda mais.

 

2. Não force a criança a fazer algo que ela não tem interesse

 

Os pais acham que forçar a criança a fazer algo pode ajudá-la, a longo prazo, a realizar certas atividades e se acostumar com elas. Porém, se ela não demonstrar interesse, ela não deve ser forçada a nenhum tipo de atividade.

 

O tratamento de forçar a criança a fazer algo que ela não se sente bem pode piorar as características de sua timidez, fazendo com que ela se sinta sempre obrigada a fazer algo que cause desconforto.

 

Por isso, tenha paciência e calma para entender que a criança tem o seu próprio tempo para se sentir segura e confiante.

 

Você pode estimular novas brincadeiras e dar possibilidades para que a criança "se arrisque" a sair da zona de conforto.

 

3. Não compare a criança com as outras

 

Se tem algo que pode ser extremamente prejudicial na infância é a comparação demasiada com os outros. No caso da timidez, essa comparação com outras crianças pode fazer seu filho(a) se sentir menosprezado.

 

Comentários como "seu amigo foi" ou "sua amiga fez" não são saudáveis e podem aumentar a insegurança da criança, deixando-a mais retraída e mais fechada.

 

A melhor forma de incentivar a criança a passar pelos obstáculos é mostrando a ela os benefícios disso e como isso mostra a sua força.

 

Em vez de "sua amiga fez e você não", tente mudar a frase para "vocês podem fazer juntas e se divertir muito". Pequenas mudanças no dia a dia fazem diferença!

 

4. Incentive pequenas interações

 

Para melhorar o desempenho escolar da criança, uma boa tática é incentivá-la a participar de pequenas atividades em grupo.

 

Se ela demonstrar medo ou falta de confiança, tenha paciência. É comum que a criança se assuste com situações de socialização que não está acostumada, mas o importante é fazer com que ela se sinta parte importante dessas atividades!

 

Comece com grupos pequenos e aos poucos vá dialogando com seu filho(a) para saber como ele(a) se sente com as novas socializações.

 

5. Busque apoio especializado

 

Nem tudo está ao alcance dos pais, infelizmente. No entanto, você não precisa se preocupar!

 

Caso seu filho(a) apresente uma dificuldade maior em socializar com outras crianças, procure ajuda de um profissional e conte também com apoios educacionais e pedagógicos especializados.

 

Na Ensina Mais Turma da Mônica, valorizamos a socialização, a interação das crianças e seus desenvolvimentos e aprendizagens individuais.

 

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